Campo Grande (MS) – Com a presença do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sílvio Maluf, e do diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa, os membros do Conselho Penitenciário Estadual se reuniram na sexta-feira (24), em Campo Grande, para discutir melhorias para o sistema prisional do Estado.
FOTO: SITE DA AGEPEN
Na pauta de discussões estiveram assuntos como a atuação da equipe de Guarda e Escolta, visita aos estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul e ainda a situação dos infratores de outros estados e países que acabam presos nas unidades penais do Estado. De acordo com o secretário Sílvio Maluf, esses internos respondem por grande percentual da população carcerária.
Durante a reunião o Conselho Penitenciário Estadual solicitou ao secretário, condições para visitar os presídios, cumprindo assim, o regimento do órgão, sendo que o diretor-presidente da Agepen se prontificou a liberar um veículo com motorista para as viagens, sendo que os conselheiros ficaram de apresentar um cronograma mensal para as visitas.
Na pauta de discussões estiveram assuntos como a atuação da equipe de Guarda e Escolta, visita aos estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul e ainda a situação dos infratores de outros estados e países que acabam presos nas unidades penais do Estado. De acordo com o secretário Sílvio Maluf, esses internos respondem por grande percentual da população carcerária.
Durante a reunião o Conselho Penitenciário Estadual solicitou ao secretário, condições para visitar os presídios, cumprindo assim, o regimento do órgão, sendo que o diretor-presidente da Agepen se prontificou a liberar um veículo com motorista para as viagens, sendo que os conselheiros ficaram de apresentar um cronograma mensal para as visitas.
O diretor-presidente da Agepen também estimulou os conselheiros a visitarem as unidades prisionais e se comprometeu a expandir os trabalhos da Central de Alvarás, além da implantação do sistema on line de confecção de carteiras de visitantes, inicialmente em Campo Grande e posteriormente em todos os municípios.
A reunião contou com a presença da presidente do Conselho Penitenciário Estadual, Maria Rita de Lima, do superintendente de Políticas Penitenciárias, Rafael Garcia Ribeiro, o diretor de Operações a Agepen, Reginaldo Francisco Régis, diretor da Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, Gilson Martins, do superintendente de Segurança Pública, delegado Antônio Carlos Videira e do secretário adjunto da Sejusp, Hélton Fonseca e dos conselheiros do Conselho Penitenciário Estadual.
(Por Joelma Belchior, da Sejusp e Keila Oliveira, da Agepen. Fonte: site da AGEPEN)
APARTE NOSSO.
A Central de Alvarás é o setor responsável pelas averiguações de eventuais pendências em outros processos, quando o custodiado é beneficiado com alvará ou outro benefício legal. Sua criação se deu em virtude da necessidade de dar mais rapidez no cumprimento das ordens judiciais, evitando que se mantenha preso por mais tempo que o determinado e evitando que seja colocado em liberdade aquele que, por outro motivo, deva permanecer preso. Além disso, visa atender uma reivindicação da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB/MS.
O projeto da Central de Alvarás pretende, em breve tempo, expandir seus trabalhos para todas as unidades penais do Estado, além de firmar convênio com Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para envio online de alvarás de soltura, um contato direto das Varas Criminais, Execução Penal e Central, o que dará maior eficiência e rapidez, além de economia de pessoal e custos.
O projeto da Central de Alvarás pretende, em breve tempo, expandir seus trabalhos para todas as unidades penais do Estado, além de firmar convênio com Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para envio online de alvarás de soltura, um contato direto das Varas Criminais, Execução Penal e Central, o que dará maior eficiência e rapidez, além de economia de pessoal e custos.
O sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul precisa se modernizar, assumindo funções que são correlatas com a custódia de presos, tais como: escolta, vigilância de muralha, grupo especial de intervenção, criação do Tribunal Administrativo de Apuração de Falta Disciplinar, visando aprimoramento e padronização dos processos e decisões, escala rotativa unificada de servidores, entre outras.
A ampliação do número de vagas para os custodiados é a base para implementação de todos os projetos que se visa desenvolver. Para isso, considerando às dificuldades do Estado em construir unidades penais, torna-se imprescindível a parceria publico privada na construção de outras unidades, nos moldes que já vem sendo utilizada, com sucesso, em outros Estados da Federação. Essa parceria não interfere em nada na Carreira dos Servidores, haja vista que se trata apenas da construção dos prédios e sua manutenção por tempo determinado em contrato. A segurança e a direção destas unidades penais são atividades tipicas de Estado, portanto, não se pode terceirizar. (veja outra matéria do blog: a parceria publico privada na execução penal).
Outro ponto que destacaríamos, como modernização, seria a volta do Centro de Observação Criminológica/COC para regularidade dos exames criminológicos, acompanhamentos psicossocial e médico dos sentenciados com medida de segurança e aqueles que necessitam de acompanhamento para progressão de regime. O C.O.C funcionou muito tempo nas instalações do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande/MS. Sua existência hoje é fundamental para execução da pena, visando subsidiar o Poder Judiciário nas suas decisões, assim como proporcionar estudos e melhores ações de ressocialização na aplicação do tratamento penal.
Outro ponto que destacaríamos, como modernização, seria a volta do Centro de Observação Criminológica/COC para regularidade dos exames criminológicos, acompanhamentos psicossocial e médico dos sentenciados com medida de segurança e aqueles que necessitam de acompanhamento para progressão de regime. O C.O.C funcionou muito tempo nas instalações do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande/MS. Sua existência hoje é fundamental para execução da pena, visando subsidiar o Poder Judiciário nas suas decisões, assim como proporcionar estudos e melhores ações de ressocialização na aplicação do tratamento penal.